RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

QUANDO SOPRA O VENTO...


O vento que soprava em minh'alma,
era o eco de um grito
preso dentro de mim...
Foi minha desatenção,
Deixar passar aquele sorriso
vasto,
vago e vazio,
que tentou me flechar...
Na solidão onde me escondo,
não me encontro jamais,
não vejo em mim a saída,
não volto atrás,
nem me dou conta,
de quantos sorrisos deixei passar...
Minh'alma incandescente de dor,
se perde nessa ilusão que é amar,
esperança tosca de um amor encontrar...
Minha memória reprisa,
me represa e me aprisiona nesse cais,
relembro tantos e tantos sorrisos
que não voltam mais.
Entremeio a esses pensamentos,
é que me deleito,
e construo meu mundo,
tenho lembranças latentes em meu peito,
faço disso meu flagelo
mais profundo...
Trago ocultas em mim
minhas razões e meus medos,
Um quarto escuro,
que esconde tamanhos segredos...
Você se fez
um barco à deriva,
sem sul,
sem norte,
eu me fiz o vento
de pura arrogância,
te soprando tão distante,
te deixando a própria sorte...

10/11/2010. 01:54 hrs.