RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

conclusões


Por amar tanto assim,
quase me esqueci,
quase que eu pirei,
e quando me perdi,
foi quando me encontrei.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

póstumas.



Não é preciso apagar a luz,
derramo lágrimas e tudo bem,
a escuridão não pode apagar a dor,
de alguém que partiu,
de alguém que não vem,
de alguém que a vida levou cedo demais.
Difícil aceitar mas,
o velho clichê temos que escutar,
DEUS sabe o que faz...
Dar adeus pra nunca mais,
dói na alma de quem fica,
entender que nós...
simples mortais,
somos sujeitos a dor da despedida.
hoje aqui,
amanhã não se sabe,
não se entende os desígnios,
a verdade!
o que somos?
onde vamos?
essa pergunta eu carregarei,
pela eternidade.

05/08/2010.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

pergaminhos

Minhas mãos escorrem trêmulas,
pela sedosidade do papel,
a caneta deslizando palavras,
perpetuam sonhos meus,
a cada verso que dou sentido,
me sinto um tanto quanto feliz,
eles eternizam meus pensamentos,
dos mais santos,
aos mais vis...
Passeio na pureza do teu corpo,
com minhas intenções mais ousadas,
de desejo...
quase louco,
eu viajo nas palavras.

03/08/2010.

Na madrugada...


Noites e noites a fio,
da madrugada,
o sereno,
o frio,
no coração,
a saudade de alguém que não voltou,
a solidão que me invade,
me trazem noites infindas,
de dor.
Não sei precisar os dias,
e para contá-los,
me faltam dedos,
nem tão pouco minhas lágrimas,
nas madrugadas frias...
Eterno palco,
dos meus pesadelos.
Muitos amores passam em nossas vidas,
e sem sentido se vão,
nos deixam frágeis e com medo,
Há outros que nos marcam e nos embriagam,
com seus mistérios...
e tantos segredos.

02/08/2010. 20:25 hrs.