RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ENQUANTO PENSO EM TI...




Me encontro só
na solidão dos meus momentos,
que nunca se vão de mim,
e que sempre mantém você aqui...
Adormeço ao som do teu silêncio,

enquanto penso em ti,
e angustio na dor de tua ausência
que insiste em apagar meu existir...



Sinto saudades de algo
que ainda não se foi,
como a profetizar em meu peito
dor cruel e tamanha...
Como negar teu existir,
se foram tantas as marcas
que ficaram em mim?
Há um pouco de ti em cada parte,
cada gesto de carinho teu
se reflete em mim feito obra de arte...


Queria poder ter asas para voar

no sopro de um pensamento,
e, no milésimo de um sorriso,
te reencontrar,
acabar com a saudade,
vencer essa distância...
e apesar de tão perto
ainda me fere tanto...


01/12/2010. 22:47 hrs.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AUSÊNCIA...



Procuro-te em meio aos meus sonhos,

E meu coração,

tão perdido,

não entende essa distância...

Não te encontro em minhas noites tão vazias,

Não tenho teu abraço,

Nem teu beijo que alivia

Toda minha dor e meu tormento,

O peso da distância me corrói por entre os dias,

Da felicidade nem sei,

Se a tive foi só por um só instante,

Ocultei tamanha dor

Que a solidão do meu sorriso escondia

E ficar sem teu amor,

É morrer um pouco a cada dia...

11/11/2010. 23:24 hrs.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DEJAVU...


Que pressa te leva a outros cantos,
se já moras em meu coração?
Com qual carinho teu cessará meu pranto,
se já pedi tanto isso em oração?
Não sabes o quanto te amo,
nem sabes o quanto há em mim de solidão...
Você chegou,
me trouxe amor,
me trouxe paz,
e hoje anseio
por essa paixão sem valor,
que sua ausência me traz...
Teu amor despertou em mim
desejos ocultos e imortais,
teu rosto há tempos não vejo,
receio que não me lembre mais,
assim são as histórias:
promessas e lágrimas...
Só o que restou desse amor
em meus pensamentos,
ora tão insanos
Onde me atormento,
confesso que não entendo,
porque, de tempos em tempos,
tenho que sentir tamanha dor.

11/11/2010. 00:38 hrs.

POEMA SIMPLISTA...

Deixa-me sonhar contigo,
e viver em teus braços como abrigo...
Quero todas as noites
correr ao teu encontro,
ocultar todo meu medo,
segurar a tua mão
e lhe contar o meu segredo...
Te encontrar foi um sonho,
hoje vivo uma realidade,
eu te quero tanto e vou dizer
que te amo de verdade.


10/05/1993 17:05 hrs.

CAMINHOS...

Eu ainda procurava sentir,
nas manhãs orvalhadas,
o gosto daquele beijo,
e minha alma solitária,
aprisionada,
oculta meu desejo...
Houve um adeus,
e uma lágrima caiu,
molhando os olhos meus,
eu procurava sentir
o leve toque de suas mãos,
mas meu coração,
tão desatento,
naquele momento,
não sabia o que era sentir
e vagava noite e dia
com você no pensamento...
Eu procurava alegria,
onde a dor era o contento.

02/02/1993 17:38 hrs.

contemplação

Contemplo o tempo que passa,
sorrio,
esqueço as mágoas,
esqueço da menina de olhos lindos,
que amei nem sei por qual razão...
Em mim há um vazio,
passível de solidão,
sinto saudades
quando me lembro
como era perfeito
sonhar com o amor...
E entrego-me
aos gracejos de um sorriso,
tentando obter êxito
na busca por fagulhas do teu afeto,
quando o fracasso total
era quase certo...
O tempo passou,
a vida nos levou por outros caminhos,
pelos campos onde passei,
o vento e sua doce melodia,
me traziam recordações
dos meus dias...
As lembranças me acompanharam,
romperam as barreiras do tempo,
e todos esses acontecimentos me ensinaram,
que o amor tem suas artimanhas,
e suas peripécias,
que não mudam com o passar dos anos,
e dizer que nunca mais vou amar
é loucura,
é engano...

EM TEUS BRAÇOS NOVAMENTE...


Como posso te esquecer,
se ainda sinto as batidas do teu coração?
Se teu calor insiste em arder,
mais que o sol das tardes de verão?
Ainda carrego comigo
o muito que sobrou de ti,
na lembrança o teu sorriso,
momentos que não deixo ir...
De sua doce voz ainda escuto o som,
feito um pedido,
uma oração...


10/11/2010. 14:07 hrs.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

QUANDO SOPRA O VENTO...


O vento que soprava em minh'alma,
era o eco de um grito
preso dentro de mim...
Foi minha desatenção,
Deixar passar aquele sorriso
vasto,
vago e vazio,
que tentou me flechar...
Na solidão onde me escondo,
não me encontro jamais,
não vejo em mim a saída,
não volto atrás,
nem me dou conta,
de quantos sorrisos deixei passar...
Minh'alma incandescente de dor,
se perde nessa ilusão que é amar,
esperança tosca de um amor encontrar...
Minha memória reprisa,
me represa e me aprisiona nesse cais,
relembro tantos e tantos sorrisos
que não voltam mais.
Entremeio a esses pensamentos,
é que me deleito,
e construo meu mundo,
tenho lembranças latentes em meu peito,
faço disso meu flagelo
mais profundo...
Trago ocultas em mim
minhas razões e meus medos,
Um quarto escuro,
que esconde tamanhos segredos...
Você se fez
um barco à deriva,
sem sul,
sem norte,
eu me fiz o vento
de pura arrogância,
te soprando tão distante,
te deixando a própria sorte...

10/11/2010. 01:54 hrs.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

POR TODA VIDA...

Em uma linda manhã de verão,
parti,
quebrei muitos sonhos,
desisti...
Como quem desiste de si mesmo,
tentei fragilmente
punir meu próprio coração
por decisões tão erradas,
tomadas por toda vida...
Nem em me preocupei,
com as lágrimas, lástimas
de quem fica com a dor da partida...
Fugir de mim mesmo,
não tive saída,
não teve outro jeito...
Onde se esconder,
se a dor mais profunda carrego no peito?
ai de mim,
que em meus momentos mais insanos,
reconheço que te amo,
e por te amar preciso ir...
Não é certo te ferir,
mesmo que você não tenha ciência
de tamanha ferida,
as dores retardatárias,
inconscientes,
por toda vida...
Mas quero que saibas que te amei!

05/11/2010.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NUANCES

Um coração de pedra
sempre se encarrega
de deixar o meu destino a própria sorte,
Todos os caminhos que sigo,
me levam entre a incerteza e a morte,
incerteza de te encontrar,
morte se eu perder você...
Minha vida está além destes quintais,
onde meus olhos já não podem ver...

22/04/09. 13:11 hrs.