RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

NOSSO SENTIMENTO

Nunca vi de perto,
o brilho terno dos teus olhos,
e nossos passos nunca trilharam,
os mesmos caminhos.
Mas é certo que em quase uma década...
cultivo por ti tamanho carinho.
O tempo moldou nossas vidas,
a certa distância em diferentes cenários,
trouxe amores que julguei ser eternos,
e outros tantos que nem fiz comentários,
trouxe sonhos e inúmeros segredos,
mas todos passaram deixando um amargo desgosto,
como a água que passa por entre meus dedos,
deixando as lágrimas rolarem em meu rosto.
Foram tantas histórias e tantos momentos,
de alguns eu ri tanto...
e de outros lamento!
Sei que a distância corrói e por vezes me traz solidão,
por muitas vezes precisar do seu ombro amigo,
e não poder segurar te tão firme as mãos.
Não sei precisar quão mal fui eu para merecer tal castigo?
Confio em ti através da distância,
tens em meu coração um lugar cativo,
tenho ciúmes de outros amigos que chegam tão perto,
e roubam de ti o teu lindo sorriso.


Edson ferreira de laia.

27/08/2013  02:57 hrs.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SILÊNCIO DE MINH'ALMA

Eu nunca quis parecer tão ruim,
é certo que o calor do momento,
me subtrai todo encanto e doçura de minhas palavras.
Digo te coisas que nunca diria em sã conciência, 
é certo que um olhar seu acaba com meu disfarce de coração duro,
e isso apaga o sorriso do meu rosto.
me derramo em lágrimas internas,
pra esconder...
que o fio de minhas palavras ferem bem mais a mim.
E como viver?
com tantas mascaras e ainda ser feliz assim!
Lembro me de quando nos olhamos,
e como a vida propiciava as circunstâncias,
se passaram tantos anos,
tanta vontade sonhar,
tantos planos,
tantas coisas ditas sem pensar.
Não há como consertar as lacunas,
deixadas em ti,
e o quanto de mim eu daria,
pra te ver de novo sorrir.
Não há palavras de perdão que atenuem,
os grosseiros erros meus,
isso carregarei comigo,
através do tempo e do espaço.
Acato tão cruel castigo!
Nunca mais te-la em meus braços.


02/08/2013.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PEDRAS E FLORES

ENTRE TANTOS VENTOS QUE SOPRAM,
 EM NOSSAS VIDAS,
EM CORRENTES CONTÍNUAS SEMPRE PERENES,
O VENTO DESTINO É O MAIS INCOERENTE,
TANTAS VOLTAS E VOLTAS, IDAS E VINDAS!
E EU NA BERLINDA DESSES MEUS SENTIMENTOS...
QUANTO AFETO JÁ SENTI ?
QUANTOS CORAÇÕES PARTI?
QUANTO GESTOS DE CARINHO?
E A SOLIDÃO SEMPRE ME TOMA 
E EU APRISIONADO NESSA REDOMA,
CATALOGANDO MINHAS DORES.
SIGO SEMPRE SOZINHO,
PISO O CHÃO ONDE TUDO ERAM FLORES,
E ME VEJO ENTRE AS PEDRAS DO CAMINHO.

01/08/2013. 11:50 hrs.

domingo, 12 de maio de 2013

CARTA AO TEMPO

Me sinto recluso nesta solidão,
e meu coração,
intruso,
derrama lágrimas em vão.
Me aprisiono dentro de mim mesmo,
não consigo transpor as grades que eu mesmo criei.
Feito um barco a deriva sigo a esmo,
tão sozinho, tão perdido, 
tão sem ninho.
Quando muitos abraçam suas mães,
em meu canto nunca tive esse carinho,
nem em vagas lembranças lembro-me se isso vivi...
Não posso definir com palavras,
nem com conhecimento de causa,
o que eu nunca pude sentir.
Não há registro em minha memória,
do calor de um abraço teu...
daquele calor de mãe,
 que nos envolve e nos protege por inteiro,
Certamente que houve mas não sei precisar, 
se com tamanho zelo,
talvez nunca te fale o quão seria isso importante pra mim,
bem mais valioso que qualquer dinheiro.
não consigo ver poesia neste desabafo,
os poemas que escrevo nascem de meus sentimentos,
nascem de dentro de minh'alma,
não posso falar do que nunca tive e nunca senti,
apenas lamentar e manter minha calma.