RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Poema sem sentido


Somos a escória,
a história,
um grito...
na garganta um nó,
um feito bonito,
heróico por si só.
Vivemos a voz,
do amor em nós,
o amor que queima em meu peito,
é brasa,
se é assim que o amor me dilacera,
rendo-me a prisão,
feito uma fera.
Me calo,
e o tempo me rasura,
vivo esta eterna loucura,
e renasço a cada dia,
nas tardes de verão,
ou nas manhãs mais frias.
A solidão revolveu,
antigos sonhos meus,
sei o que meu coração sente,
fico preso entre-meio,
aos milagres,
e as verdades aparentes,
é fácil descobrir,
quando a ausência de alguém,
não nos fere mais,
mesmo quando em seu corpo se passeia,
se deseja,
se anseia,
se estremece,
a um simples toque um no outro,
e do beijo,
ainda se sente o gosto.
quando tudo dela,
ainda está em mim...
o beijo,
o cheiro,
o jeito.
mas é preciso acreditar no fim,
porque o passado,
sempre vem a tona,
e não resgata as boas lembranças,
do meu subconsciente...
e tão somente,
as marcas que ficaram,
sombras emanas,
vindas do nada,
que o tempo extirpa...
apaga.