RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

lacunas

Vejo o tempo que passa,
que rumina sem graça,
tristes marcas,
ruínas,
de um grande amor,
quebrado pelo próprio tempo,
pela desatenção que tive,
em certos momentos.
E pela frieza em teu olhar,
o amor ainda estava aqui,
mas não o cultivei,
e não percebi a distância,
que se fazia entre nós.
Impossível regressar,
nem sonhar,
ao ouvir tua voz,
há um abismo entre nós...
e ele nos separa.

22/01/99.