RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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quarta-feira, 4 de junho de 2014

LUA CHEIA

Ressinto-me das lágrimas inertes,
Caídas dos olhos teus,
Assim como a luz da lua,
Caindo sobre mim e apagando o sorriso meu.
Também se fez minguante,
Todo sentimento e esperanças,
Que há anos nutria dentro de mim.
Percebi que meu amor era incômodo,
Quase que uma ofensa ou coisa assim,
Tuas lágrimas e palavras trêmulas tinham outro foco,
Um desconcerto perene,
Ao revolver coisas do passado,
Vi o brilho em teus olhos por um outro amor,
Que ficou adormecido no tempo,
Em meio aos teus pensamentos,
A muito guardado.
Algo que ainda te fere,
Mas que te ensina a ser forte também.
E eu com a alma ferida,
Fiz de ti, 
Poesia em minha vida,
Na ânsia de não viver de ilusão,
Tranquei as portas do meu coração...
E sai.

Edson Ferreira de Laia. 04/06/2014.