RELICÁRIO BAR - HORTOÂNDIA

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

realismo


sou réu confesso,
cúmplice involuntário,
das glórias e gracejos,
deste amor tão louco.
Frio, pequeno e tão pouco,
por vezes turbulento,
cheio de mistérios,
e horas outras tão necessário!
Nos momentos em que a vida não imita a arte,
e meu futuro,
não será o mesmo em partes.
Sem meus dias felizes,
também não precisarei,
deste amor sem raízes,
nascido de poucas palavras
e erônios deslizes.
aos quais me apego por necessidade,
ao contrário dos corações que me aprisionam...
por egoísmo e pura vaidade.

18/02/96